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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A INTERDISCIPLINARIDADE NA CONSTITUIÇÃO DOS ESTUDOS DO MEIO AMBIENTE NA ESCOLA

REFLEXÕES SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE NA ESCOLa

 Adelson Pereira Bezerra[1]


Resumo
A interdisciplinaridade constitui debate no meio educacional há bastante tempo, desafiando o meio acadêmico a uma reflexão sobre suas aplicações nos espaços escolares. Precisamos repensar as práticas pedagógicas em busca de maiores significados e superar os velhos modelos metodológicos aplicados nas escolas, pois esse é o caminho para quem busca por meio da interdisciplinaridade, novos caminhos de ensinar e aprender, lembrando que essas mudanças provocaram a curto e longo prazo, mudanças significativas no comportamento de nossos educandos, dentro dos aspectos intelectuais, sociais e também culturais. Pois a partir de um novo modelo de ensino e aprendizagem por meio da interdisciplinaridade os educandos vão buscando, sozinhos, novos caminhos e traçando seus próprios métodos de aprender.  O objetivo deste estudo é fazer uma reflexão sobre o conceito de interdisciplinaridade, sua validade e principalmente buscar compreender como esse conceito está sendo aplicado em nosso cotidiano, verificando sua aplicabilidade e importância enquanto processo metodológico para, a partir dessa reflexão, buscarmos caminhos significativos para nossa prática pedagógica. A princípio, será realizada uma revisão bibliográfica na área do tema, seguida de uma reflexão sobre as práticas pedagógicas adotadas por nós; seus desafios e superações em busca cada vez mais, um trabalho de qualidade que seja significativo para nós professores e para nossos alunos; trabalho este que seja capaz de transformar informação em formação, contribuindo para que eles possam, ao sair da escola, terem uma visão muito mais ampla do mundo, compreendendo toda sua dinâmica e principalmente sendo propositivo na sociedade em que está inserido e contribuindo para a formação de uma sociedade mais equilibrada.



Palavras chaves: EJA, interdisciplinaridade, Prática.


INTRODUÇÃO

Entendemos que a Educação de Jovens e Adultos configura em uma das alternativas significativas de criatividade e de produtividade do educando na vida social, transforma-se também em uma ferramenta indispensável para manter-se atualizado em um mundo cada vez mais complexo e de grandes transformações, cria possibilidades de se construir uma sociedade cada vez mais participativa e comprometida com o desenvolvimento do meio em que está inserido.  Enquanto proposta de educação ao longo da vida proporciona ao cidadão a realização de novos desejos em diferentes espaços, seja ele na escola, em casa ou no trabalho; pois propicia a aquisição de novos conhecimentos por meios das instituições de ensino em que está inserido.
Em se tratando de currículo, percebemos que há uma participação de diversas instituições que estão voltadas para a valorização das aprendizagens adquiridas ao longo da vida do cidadão. Trata-se de valorizar também os conhecimentos, habilidades e as atitudes adotadas por cada indivíduo, em busca de novos conceitos e ainda, revalorizar o trabalho como fundamento educativo reconhecendo-o como processo inerente à vida cotidiana. Podemos também defini-la como uma educação para o trabalho, pois consideramos elemento importante na integração de todos os grupos sociais e setores e assegura que todas as pessoas adquiram as competências necessárias para seu desempenho social e profissional.
É preciso desenvolver nos espaços escolares metodologias inovadoras e interdisciplinares capazes de mobilizar o educando para uma construção de conhecimento significativo para suas vidas, buscando se reafirmar enquanto cidadão capaz de produzir bens intelectuais bem como, compreender o mundo em sua volta de uma forma mais ampla e participativa, sendo propositivo a fim de encontrar soluções para os problemas de ordem social, tornando assim seu espaço de vivência mais justo e igualitário.

2- CONCEITUANDO E REFLETINDO SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE

O conhecimento e a ação se conjugam porque o homem colocado em situação de aprendizagem e levado à situação de comprovação deste conhecimento, expressa por meio de ações os aspectos da complexidade de sua formação interdisciplinar; pois é notável o esforço aplicado na resolução dos problemas buscado por meio de pesquisas e atividades que o levaram a chegar à solução destes problemas. E é a partir dessas pesquisas que as informações se transformam em conhecimento científico por meio da investigação.

“A investigação científica se inicia quando se descobre que, os conhecimentos existentes, originários quer das crenças do senso comum, das religiões ou da mitologia, quer das teorias filosóficas ou científicas, são insuficientes e imponentes para explicar os problemas e as dúvidas que surgem". (Lakatos, 1991).

De acordo com FAZENDA (1999, p. 66), a interdisciplinaridade ainda não tem seu conceito bem definido e tem sua origem dentro dos conceitos equivocados de disciplina. A discussão sobre disciplina e interdisciplinaridade possibilita uma abordagem mais prática sobre esse conceito fazendo compreender que a ação passa a ser o ponto de convergência entre o fazer e o pensar interdisciplinar. Ela aponta ainda que é preciso estabelecer uma relação de interação entre as disciplinas, para que se torne uma marca fundamental das relações interdisciplinares.

O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com os outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, [...] (BRASIL 1999, p.88):

Fazendo um levantamento histórico da interdisciplinaridade, verificamos que no caso do   Brasil, o conceito de interdisciplinaridade, foi abordado pela primeira vez  por meio de estudos realizados por Georfes Gusdorfe, e posteriormente com Piaget. Os referidos autores influenciaram alguns pensadores como Japiassu no campo da epistemologia e Ivani Fazenda no campo da educação.
           O termo interdisciplinaridade possui muitos significados e muitas vezes vêm assumindo papéis que levam a ser compreendido de muitas maneiras, possuindo, entretanto, a mesma base conceitual para todos os seus significados básicos, isso dentro de uma visão segundo as concepções de JAPIASSU (1976, p.74).
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar; talvez vários. (BRASIL, 2002, p. 88-89)

Para PIAGET (1979, p.166-171), a interdisciplinaridade pode ser concebida como uma recomposição ou como uma reorganização dos âmbitos do saber na perspectiva de impulsionar um ou vários estudos a respeito de um assunto e dele extraírem possibilidades de pesquisas para darem origem a novas recomposições e novas reorganizações na construção do conhecimento.
Olhando por esse aspecto, a interdisciplinaridade não pode ser entendida apenas como um conjunto de disciplinas ou apenas a junção delas, com objetivos ou intenções em comum no intuito de estabelecer relações entre esses elementos que pela própria dinâmica da metodologia utilizada, reforça as questões de interligações ao invés das relações de movimento que a própria interdisciplinaridade exige.

Se definirmos interdisciplinaridade como junção de disciplinas, cabe pensar currículo apenas na formatação de sua grade. Porém se definirmos interdisciplinaridade como atitude de ousadia e busca frente ao conhecimento, cabe pensar aspectos que envolvem a cultura do lugar onde se formam professores. (FAZENDA 2008, p. 17)

            É muito comum entre os educandos, o equívoco entre currículo escolar e grade de disciplinas. Isto dificulta o trabalho interdisciplinar no sentido de que a grade de disciplina pressupõe já um trabalho individualizado. No entanto, cabe aos professores realizarem momentos de reflexão sobre o próprio currículo de sua escola para a partir dela, estabelecer metas de um trabalho coletivo superando as dificuldades conceituais que envolvem essa temática.
 Devemos estabelecer relações de diferenças entre as variadas disciplinas do currículo escolar para que as trocas de informações não pareçam apenas uma organização de uma espécie de arquivo mental, mas procurar estabelecer relações entre elas, buscando a ideia de movimento e de trocas de informações e experiências, criando assim um espaço de aprendizagem integrado.
Nesse sentido, é importante evitar que esse tipo de arquivo mental muito comum no ensino e na aprendizagem de práticas educacionais ligados aos livros didáticos como ponto de partida, apresente-se como um “vício de aprendizagem temporal”, onde o indivíduo faz uso dos conhecimentos adquiridos ao longo do processo e depois descarta como se este para nada mais servisse.
É preciso manter relações mais estreitas entre as disciplinas de forma que caracterize um trabalho realmente interdisciplinar onde as partes envolvidas conversem umas com as outras e tracem objetivos comuns capazes de transformar informações em conhecimentos e principalmente envolvendo os alunos no processo de organização da proposta de trabalho, onde os mesmos possam sentir-se sujeitos propositivos do próprio processo de ensino e aprendizagem.

A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de significados e registro sistemático dos resultados. (BRASIL 1999, p. 89)

Nesse sentido cabe a escola e ao professor estabelecer critérios de planejamento, onde as disciplinas se comuniquem e rompam as barreiras das diferenças traçando um trabalho coletivo respeitando as particularidades de cada uma das disciplinas envolvidas, mantendo um diálogo e interação tão importante para o processo de ensino e aprendizagem num contexto interdisciplinar.
  É preciso perceber que o trabalho interdisciplinar questiona os conhecimentos adquiridos perpassados por todas as disciplinas, questionando os métodos praticados, certificando-se de que todo o trabalho tem uma relação de interação que promova a aquisição de conhecimentos amplos e não isolados dentro de cada área do conhecimento.  A partir disto, vamos perceber que houve de fato uma interação entre professores e alunos na busca de um trabalho significativo.
Dentro de uma visão pedagógica, fala-se muito das exigências interdisciplinares, enfatizando-se a importância de uma visão ampla do pesquisador para que possa observar as relações de sua disciplina com as demais, sem descuidar do campo de sua especialidade. A metodologia interdisciplinar demanda uma reformulação generalizada das estruturas de ensino das disciplinas científicas, como também põe em jogo o fracionamento das disciplinas para configurar uma pedagogia que privilegie as interconexões disciplinares.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS TEÓRICAS E PRÁTICAS COM A INTERDISCIPLINARIDADE

É preciso pensar numa proposta interdisciplinar que se constitua em alternativas de melhorias no contexto do ensino e da aprendizagem para proporcionarmos aos nossos educandos, maior qualidade do que está sendo oferecido, traçando metas e caminhos a serem alcançados por todos os envolvidos no processo e por meio deste, buscar visualizar onde devem ser concentrados os esforços para corrigir algo dentro da proposta que não tenha tido bons resultados, avaliando e ponderando todos os “elementos base” do trabalho coletivo. Deste modo, estaremos reforçando o trabalho e garantido que os envolvidos nesse processo adquiram conhecimentos estabelecidos dentro da proposta interdisciplinar.
            Uma proposta interdisciplinar busca construir conhecimentos numa relação entre ensinar e aprender dentro e fora da sala de aula com o objetivo de integrar esse conhecimento ao espaço do educando, fazendo com que ele veja o mundo de forma mais ampla e possa refletir e discutir sobre seu próprio aprendizado e perceba que esse conhecimento é construído ao longo de sua vida escolar através de estudos, pesquisas e suas relações com os demais participantes. Esta metodologia faz com que o aluno perceba ainda que durante seu processo educativo ele não apenas acumulou informações, mas construiu saberes que foram além das fronteiras do informativo e se constituíram de fato em conhecimentos. Conhecimentos estes que fizeram e fazem diferença no seu convívio social.
A interdisciplinaridade é fundamentalmente um processo e uma filosofia de trabalho que agem quando surgem os problemas e questões que preocupam em cada sociedade, contendo alguns passos que, com flexibilidade, costumam estarem presentes em qualquer intervenção interdisciplinar, como: definir, determinar, desenvolver, especificar, reunir, resolver, construir e manter, comparar, integrar, ratificar e decidir. É um objetivo que muitas vezes não é alcançado em sua plenitude é por essa razão que devemos planejar e replanejar como forma de alcançá-lo. Não deve ser apenas uma proposta baseada em teorias, mas que ela seja vivenciada na prática, no dia a dia da sala de aula com trabalhos práticos e submetendo os alunos à experiências significativas de aprendizagem em equipe e individual onde os mesmos possam visualizar todo o seu potencial na resolução dos problemas apresentados.
O ambiente em que estamos inseridos e a forma como fomos formados, induz-nos a um trabalho disciplinar mais do que o interdisciplinar. Neste sentido, é importante ficarmos atentos a essa situação e rompermos com os velhos conceitos de aprendizagem e ampliar nossos horizontes em busca de um trabalho interdisciplinar de qualidade que proporcione a escola criar um espaço de construção de conhecimento significativo, valorizando os diferentes saberes trazidos pelos nossos alunos.
Como experiência vivida com a interdisciplinaridade tivemos no primeiro semestre/2013, na Escola SESC, unidade de Gurupi-TO, a oportunidade de desenvolver o projeto “Eco Futuro- Sustente seu Meio”, que tinha como propósito, dar continuidade ao projeto disseminado no 2º semestre de 2012 com um olhar voltado para a ecologia do futuro, evidenciando sobre a importância dessa mesma ecologia para o futuro no planeta. Acreditamos que já começamos a mudar a mentalidade e olhando mais para o futuro com o trabalho da 1ª etapa do projeto.
            A princípio, o trabalho consistiu em embasamento teórico e ao mesmo tempo promovendo momentos em que os alunos pudessem aos poucos compreender a metodologia do trabalho interdisciplinar. Para tanto, foi realizado a explanação das atividades a serem desenvolvidas e suas respectivas etapas, rodas de conversa, apresentações de seminários, júri simulado, trabalho de campo com a participação de outros professores de outras disciplinas.
Essa etapa contribuiu significativamente para que os alunos compreendessem melhor a importância do trabalho coletivo interdisciplinar. Essa compreensão por parte dos alunos começou a ser percebida com as primeiras manifestações orais e escritas, onde os mesmos expuseram suas impressões sobre o trabalho desenvolvido, a relação entre as diferentes áreas do conhecimento, não mais as diferenciando umas das outras, mas estabelecendo relações entre elas criando um verdadeiro diálogo entre diferentes disciplinas caracterizando assim, o começo de um entendimento sobre a interdisciplinaridade. Embora eles não tenham estudado nenhum teórico ou recebido nenhuma formação específica, ou talvez nem soubessem mesmo conceituar a interdisciplinaridade. Porém na prática, é bastante perceptível a evolução desse conceito.
O foco central do projeto era conscientizar os alunos quanto à poluição (atmosférica, solo, água, sonora...), e uso de energias renováveis e alcançar meios possíveis de transformação através dos conteúdos disciplinares ministrados nas áreas de conhecimento (Linguagens, Humanas e Exatas), a fim de disseminar novos princípios para os ambientes alterados ou destruídos pelo homem, sendo uma questão de sobrevivência da nossa espécie, por meio da maior riqueza humana e ambiental, ao ponto de despertar nos discentes e docentes o desejo de buscar meios de viverem num contexto social voltado para sua realidade e ao mesmo tempo implantar uma cultura ambiental que buscasse viver num mundo cada vez melhor.
Na ocasião, pudemos vivenciar na prática o trabalho interdisciplinar, onde as experiências vividas fizeram refletir sobre nossa prática pedagógica e verificar alguns pontos relevantes do nosso trabalho. Com isso, refletimos principalmente sobre como devemos aprimorar o trabalho dentro de uma filosofia interdisciplinar.
Foi preciso abandonar velhos e agregar novos valores, atribuir novos conceitos e práticas e buscar caminhos para se chegar ao trabalho desejado. Vale ressaltar que para nós, o maior desafio foi entender de fato como seria o trabalho interdisciplinar, pois existem muitos equívocos a respeito dessa temática, até mesmo por parte de profissionais que atuam há muitos anos em sala de aula.
Neste processo de reflexão, percebemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido na busca de um trabalho interdisciplinar de qualidade, pois é preciso amadurecer as ideias e colocá-las em prática. É importante ressaltar que muitos foram os desafios na busca desse trabalho integrado, mas o processo só foi possível de ser completado graças à interação da equipe, a busca de novos conhecimentos através de estudos individuais e em grupo e ainda da orientação recebida por parte de nossas coordenadoras.
É importante ressaltar que todos ganharam com a interdisciplinaridade. Primeiramente pelo conhecimento, por recuperar sua totalidade e complexidade, os professores pela necessidade de melhorarem sua interação com os colegas e repensarem suas práticas docentes, os alunos por estarem em contato com o trabalho em grupo, tendo o ensino voltado para a compreensão do mundo que os cercam. Por fim, a escola que tem sua proposta pedagógica refletida a todo instante e que ao longo do processo ganharam como grandes parceiros, a comunidade.
Portanto, a interdisciplinaridade, busca criar um espaço de interação onde professores e alunos por meio das disciplinas e que assim, constroem os conceitos e conhecimentos necessários a sua vida em sociedade e principalmente, faz com que os educandos percebam que as aprendizagens acontecem em diferentes espaços e situações.
Cabe ressaltar, que nosso maior aprendizado foi compreender que o processo interdisciplinar trabalhado em sala de aula, propôs o tema com abordagens em diferentes disciplinas, promovendo uma ligação entre as diferentes áreas de conhecimento, unindo-as para transpor algo inovador, proporcionando abertura, resgatando possibilidades e ultrapassando o pensamento fragmentado, buscando constantemente superar as dificuldades.
Tal aprendizado foi uma construção ao longo do desenvolvimento do projeto nesta unidade de ensino e também fruto das capacitações em formação continuada. Tudo isto associado à pesquisa e trabalho prático que muitas vezes tivemos que parar, repensar, replanejar e recomeçar tudo.
Compreendemos que esse processo ainda não está concluído, pois ainda há muito que aprender. Precisamos buscar a cada dia novos meios e métodos que empregados em sala de aula possam reafirmar o conceito de interdisciplinaridade para que nosso trabalho se tornar mais coeso e de qualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.
FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: historia, teoria e pesquisa, 6a ed., Campinas, SP: Papirus, 1994.
FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria, SP: Edições Loyola, 1995, (coleção Educar).
FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 4a ed. Campinas: Papirus, 1999.
FAZENDA, Ivani C. (org.). Interdisciplinaridade: dicionário em construção, São Paulo: Cortez, 200.
FAZENDA, Ivani C. (org.). O que é interdisciplinaridade, São Paulo: Cortez, 2008.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensinoexercício de militância e divulgação, Campinas SP: Mercado das Letras; Associação de Leitura do Brasil (ALB), 1996.
 GERALDI, João Wanderley (org.) O texto na sala de aula: leitura e produção, 5a ed., Cascavel: ASSOETE, 1984.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem, 4a ed., SP: Martins Fontes, 1997.
JAPIASSÚ, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber, RJ: Imago, 1976.
LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança, RJ: Zahar, 1996.






1 Adelson Pereira Bezerra – Licenciado em Geografia  - Professor de Geografia da EJA –SESC/TO